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Vocacionada para o que faz, Mariana Simonetti escolheu a Psicologia por amor às crianças, mas hoje atua em uma área mais complexa, muito importante para quem lida com perdas

No Brasil, o dia 27 de agosto foi escolhido para celebrar o Dia da Psicóloga e do Psicólogo, área que há mais de 60 anos é regulamentada como ciência e profissão, por meio de lei federal. Entre os profissionais potiguares, a história da psicóloga Mariana Simonetti é marcada pela dedicação à vida humana e, há mais de 10 anos como especialista em luto no Morada da Paz, pelo auxílio no processo enfrentado após a perda de entes queridos. “No início da minha carreira, não me imaginava atuando tão de perto com a morte, apesar de ter dedicado tempo na graduação ao estudo nessa área”, lembra a psicóloga.

A história de Mariana com o Morada da Paz começou em 2009, por meio de um convite para trabalhar sobre a temática do luto com os colaboradores da empresa, que lidam diariamente com a morte e precisavam de uma escuta especializada e capacitações sobre o tema. “Esse foi o momento em que, diante de um novo desafio profissional, novamente me debrucei sobre os estudos da área da morte e do luto na Psicologia”, lembra. “A partir daí, foi um processo muito natural a minha permanência na empresa, que se tornou definitiva e continua até hoje”, ressalta Mariana.

Mesmo não fazendo planos para trabalhar com a morte quando começou a atuar profissionalmente, como psicóloga especialista em luto atuante no cemitério, funerária e crematório Morada da Paz, e também junto a Assistência Funeral Morada da Paz Essencial e ao crematório Morada da Paz Pet, Mariana sente-se muito à vontade com sua rotina, e acredita que a abordagem escolhida dentro da Psicologia, a fenomenológica-existencial, sempre contribuiu para que temas como a finitude da vida fossem naturais no seu cotidiano.

Lidar com a morte não é fácil, o luto pode trazer consigo os sentimentos de tristeza e dor, e para qualquer ser humano que convive diariamente com isso, mesmo que profissionalmente, muitos desafios podem surgir. “É preciso domínio técnico e a prática da empatia constante para que nosso atendimento aos enlutados seja o melhor e mais profissional possível”, explica Mariana. “Nossa equipe está sempre buscando formas de amenizar a dor dos que nos procuram nesse momento tão delicado e poder ajudar cada uma dessas pessoas nos traz imensa gratidão, o que acaba por nos preencher positivamente e facilitar nosso trabalho”, destaca a psicóloga.

Na Psicologia do Luto, não se pode falar em eliminar a dor, uma vez que cada pessoa processa a perda de um ente querido – algo de grande magnitude na vida da maioria das pessoas – de forma individual. Entretanto, sem a figura do profissional de psicologia, esse processo pode ser ainda mais doloroso e longo. “Meu trabalho me dá sentido na vida, mesmo tratando da morte todos os dias”, afirma Mariana.

“Faz muito sentido e me realiza profissionalmente ser psicóloga e, dentro da gama de possibilidades de atuação profissional que estão disponíveis, permanecer na escolha diária de atuar com o luto e ajudar, dar suporte ao sofrimento humano”, finaliza a profissional do Morada da Paz.

Morada do Cuidado
A plataforma Morada do Cuidado (//www.moradadocuidado.com.br) fornece recursos e informações que podem auxiliar na vivência após a perda de um ente querido. Na aba “Trilhas”, o público vai acessar conteúdo em vídeo, em 15 módulos, desenvolvido por especialistas na psicologia do luto, que buscam orientar os enlutados sobre a experiência que estão vivendo. Já no item “Projetos”, os usuários poderão conhecer as iniciativas do Morada da Paz que oferecem apoio especializados e informações seguras sobre o universo do luto como o grupo de escuta “Chá da Saudade”, o site “O que fazer em caso de morte” e a “Turma do Vilinha”, que aborda sobre como falar sobre o assunto com crianças.