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As festas de fim de ano trazem muita expectativa para as pessoas. Em geral, a maioria pensa nas confraternizações, encontros e festas, que são tão aguardadas. Mas, passar pelas festividades de dezembro após a perda recente de alguém que se ama, pode ser muito difícil. Um desafio emocional que não tem fórmula ou solução única: cada um vai experimentar as formas de amenizar essa dor.

No entanto, além do apoio de amigos e familiares, é importante poder contar também com as orientações de profissionais capacitados no assunto. A psicóloga especialista em luto da funerária e crematório Morada da Paz, Simône Lira, compartilha valiosos ensinamentos para auxiliar as pessoas a encontrarem conforto durante as datas comemorativas e a vivenciarem o momento com serenidade e acolhimento emocional.

Com ampla experiência na atuação da psicologia no contexto das famílias enlutadas que são atendidas no segmento funerário, a psicóloga orienta: permita-se sentir as emoções que surgirem, seja tristeza, saudade ou gratidão pelos momentos compartilhados. “Aceitar e expressar esses sentimentos é um passo importante para a vivência do processo de luto. A abordagem durante as festas de fim de ano é essencial para ajudar aqueles que enfrentam esse período desafiador”, destaca Simône.

A especialista do Morada da Paz explica que é preciso ter uma visão compassiva sobre o processo de luto, reconhecendo a variedade de emoções que podem surgir. Isso inclui o encorajamento para que as pessoas vivenciem suas emoções sem julgamento.

Além disso, Simône Lira reforça que é também importante recordar os bons momentos vividos, compartilhar histórias e lembranças, criando rituais de homenagem significativos. Buscar apoio emocional de amigos e familiares e cuidar de si mesmo, praticando atividades que tragam bem-estar e buscando apoio profissional. “Compartilhar suas emoções e memórias com pessoas que fazem parte da sua rede mais próxima pode trazer uma sensação de apoio mútuo”, completa.

Dessa forma, as festas de fim de ano são, acima de tudo, uma reflexão sobre ciclos da vida: encerramento, aprendizados e recomeço. Assim, deve-se festejar os vivos e honrar os mortos que fazem e farão parte das vidas das pessoas para sempre. Tudo a seu tempo.