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No mês dedicado à conscientização sobre a prevenção ao suicídio, o cemitério, funerária e crematório Morada da Paz destaca a importância de compreender e apoiar aqueles que enfrentam o luto após a perda de um ente querido desta forma.

O Setembro Amarelo traz à tona uma oportunidade valiosa para discutir a vivência do luto nesses casos e fortalecer a rede de apoio para os chamados sobreviventes enlutados pelo suicídio.

Quando o luto é causado pelo suicídio, há nuances específicas que precisam ser consideradas, pois há um desafio emocional particular. De acordo com Simône Lira, psicóloga especialista em luto do Morada da Paz, a abordagem de prevenção e posvenção (um termo que se refere ao suporte e cuidado oferecidos aos sobreviventes após a perda de alguém por suicídio), se faz fundamental.

“O suicídio é considerado um fator de risco no processo de luto, aumentando a possibilidade de outros casos semelhantes. Cuidar dos familiares e amigos é, de fato, uma forma de prevenção, criando um ciclo de apoio e cuidado”, enfatiza Simône.

Os grupos de apoio desempenham um papel relevante na jornada dos sobreviventes enlutados. O Morada da Paz reconhece essa necessidade e oferece um espaço seguro por meio do projeto Chá da Saudade, um grupo de escuta onde os participantes podem compartilhar suas experiências, sentimentos e encontrar conforto na companhia de pessoas que passam por experiências semelhantes. O momento se torna um elo, fornecendo um ambiente de compreensão mútua e empatia.

Simône Lira destaca que as equipes de apoio proporcionam suporte especializado aos enlutados, guiando-os por esse período delicado com o devido cuidado emocional. A presença dessa assistência profissional se mostra essencial para ajudar a enfrentar os desafios emocionais complexos que acompanham a perda por suicídio.

“Através de iniciativas como o Chá da Saudade e o acompanhamento psicológico especializado, buscamos não apenas oferecer um espaço para expressão, mas também promover a prevenção e posvenção, visando quebrar o ciclo de dor e possibilitar uma jornada de cura”, reforça Simône.

Quem precisa de ajuda, deve entrar em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV), que atende ligações gratuitas pelo telefone 188. Os voluntários estão disponíveis 24 horas por telefone e no site www.cvv.org.br nos seguintes horários, por chat: Domingo das 17h à 01h, de Segunda a Quinta das 09h à 01h, Sexta-feira das 15h às 23h e Sábado das 16h à 01h.